“Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de sua morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. (...) e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo.”*
Começo minhas palavras pedindo desculpas a todos que comemoram ou ainda estão comemorando o Dia da Consciência Negra, visto que que em muitos lugares essa semana vai ser de comemoração pela a data. Porém não poderia deixar de expor meu conhecimento sobre Zumbi.
Zumbi viveu no século XVII, e as primeiras ideias abolicionistas somente surgiram um século depois. Fica difícil imaginar ou acreditar que em pleno século XVII, onde ter escravos não era uma forma de preconceito e sim um costume ou melhor dizendo, já fazia parte da cultura brasileira e principalmente africana, então fica difícil de pensar que Zumbi não tivesse escravos.
Zumbi “provavelmente descendia dos Imbangalas, os senhores da guerra”*, uma tribo guerreira que vivia de saques e de sequestros as tribos vizinhas. A organização do Quilombo era muito parecido com a tribo da África, seus guerreiros faziam saques as fazendas e cidades vizinhas e capturava escravos, esses escravos não ganharam a liberdade continuariam escravos do mesmo jeito. Porém “Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados” Afirma Edison Carneiro no livro O Quilombo dos Palmares, de 1947. Mas os livres que viviam em Palmares não poderiam sair de lá, os que dentaram fugir, muitos eram capturados e executados a mando de Zumbi.
Não sou contra o Dia da Consciência Negra, na minha opinião é um dia importante para o Brasil, esse dia é para todos nós brasileiros reconhecer historicamente a contribuição dos negro para a nossa nação, e principalmente para combater o preconceito que infelizmente ainda existe sobre os negros.
Referencia Bibliográfica
* NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da história do Brasil. paginas 83, 84, 85 e 86